A alergia respiratória em crianças é comum e gera dúvidas. Coriza, congestão nasal, tosse e irritação no nariz, garganta e olhos estão entre os sintomas mais frequentes.
Para adultos já é difícil lidar com esses sintomas; para crianças, mais ainda, porque muitas vezes elas nem conseguem explicar o que estão sentindo.
Por isso, entender a alergia respiratória infantil ajuda a atravessar esse momento com mais segurança. Aqui você vai ver explicações e 5 dicas simples de prevenção.
Alergias são comuns. Segundo a ASBAI-RJ, cerca de 30% da população mundial é afetada, o que pode impactar muito a qualidade de vida.
Ácaros, fungos, insetos, alimentos e medicamentos podem desencadear reações. O corpo reage como se fosse uma ameaça maior do que realmente é.
A predisposição genética contribui, mas fatores ambientais também contam. Por isso, os sintomas podem surgir em qualquer fase da vida, dependendo da exposição.
Sinusite é inflamação dos seios da face, nas bochechas, no nariz e na testa. Pode causar desconforto, dor de cabeça, febre e tosse noturna.
Sinusite aguda: sintomas duram menos de 12 semanas e costumam estar ligados a infecção temporária, muitas vezes após um resfriado.
Sinusite crônica: inflamação persiste por mais de 12 semanas, caracterizando um processo inflamatório de longa duração e maior persistência de sintomas.
Os sintomas podem ser parecidos, mas a principal diferença é a duração e a intensidade do processo inflamatório ao longo do tempo.
Rinite alérgica causa espirros, nariz escorrendo, coceira e sensação de nariz entupido. Em alguns casos, afeta olhos, ouvidos e garganta.
Ela não é contagiosa e pode parecer resfriado. Essa semelhança costuma confundir e atrasar diagnóstico e tratamento, principalmente em crianças.
Pode ser leve, moderada ou grave. Quando não tratada, pode gerar complicações, prejudicar o sono, afetar o aprendizado e reduzir qualidade de vida.
Uma dúvida comum: rinite tem perfil alérgico; sinusite costuma envolver mais febre, dor de cabeça e sinais mais sistêmicos, segundo a Dra. Ana Escobar.
A asma é doença crônica com inflamação dos brônquios, comum em crianças e adolescentes. Também é chamada de bronquite alérgica ou bronquite asmática.
Sintomas incluem falta de ar, aperto no peito, chiado, tosse e cansaço ao respirar. As crises variam conforme exposição e controle da doença.
A asma costuma se manifestar quando predisposição genética e fatores desencadeantes se combinam, especialmente se o controle da doença não está adequado.
Ela se associa muito à rinite: cerca de 80% das pessoas com asma também têm rinite. Juntas, podem comprometer bastante a qualidade de vida.
A alveolite alérgica extrínseca, ou pneumonite de hipersensibilidade, é inflamação pulmonar por reação exagerada do sistema imunológico.
Acontece com a inalação repetida de partículas, como poeira orgânica ou certas substâncias químicas. Se não tratada, pode levar a alterações graves.
O diagnóstico pode envolver exames de imagem e procedimentos como lavado broncoalveolar. O acompanhamento é importante para evitar evolução para fibrose.
Predisposição genética e ambiente influenciam, mas os pais podem adotar medidas para reduzir riscos e evitar crises. Veja cinco dicas práticas.
Poeira, ácaros, mofo, pólen, fezes de baratas e pelos de animais são gatilhos comuns. Manter casa limpa e ventilada ajuda a prevenir crises.
Evitar contato com pessoas doentes reduz risco de viroses e complicações. Mantenha distância de quem tem tosse, coriza ou febre, quando possível.
Fumaça de cigarro, queima de materiais e poluição irritam as vias respiratórias, provocando tosse, chiado e piora de alergias em crianças.
Ensinar a lavar as mãos com frequência ajuda a prevenir infecções e crises. Priorize antes das refeições, ao chegar em casa e após brincar fora.
A pele das crianças é sensível, e alguns tecidos podem irritar ou favorecer alergias cutâneas e respiratórias. Roupas hipoalergênicas reduzem esse risco.