É uma vitamina solúvel em água, o que significa que o corpo não tem capacidade de armazená-la em grandes quantidades, tornando necessário o consumo regular através da dieta ou suplementação.
Durante a gravidez, as necessidades de ácido fólico aumentam significativamente devido à rápida divisão celular e ao desenvolvimento do feto.
A deficiência de ácido fólico pode levar a uma série de problemas de saúde, incluindo anemia megaloblástica, que causa fadiga, fraqueza e falta de ar.
Como mencionado anteriormente, a suplementação de ácido fólico é crucial para prevenir defeitos do tubo neural, tais como a espinha bífida e a anencefalia.
A suplementação de ácido fólico durante a gravidez também pode reduzir o risco de outras anomalias congênitas, como malformações cardíacas, lábio leporino e fenda palatina.
Durante a gravidez, o feto passa por um período crítico de crescimento e desenvolvimento, durante o qual o ácido fólico desempenha um papel fundamental na formação.
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Por exemplo, o ácido fólico tem sido associado a um menor risco de pré-eclâmpsia, uma condição grave que pode colocar a mãe e o bebê em risco durante a gravidez.
A recomendação médica é iniciar a suplementação de ácido fólico pelo menos um mês antes da concepção, idealmente durante o período em que a mulher está planejando engravidar.
Isso se deve ao fato de que muitos dos defeitos do tubo neural ocorrem nas primeiras semanas de gestação, muitas vezes antes mesmo de a mulher perceber que está grávida.
Portanto, garantir níveis adequados de ácido fólico antes da concepção é crucial para a prevenção desses defeitos congênitos.
Embora as recomendações gerais sugiram uma ingestão diária de 400 a 800 microgramas de ácido fólico para gestantes, é importante entender que as necessidades individuais podem variar.