O sexo do bebê é definido na fecundação: o óvulo traz um cromossomo X e o espermatozoide pode carregar X ou Y. Se for Y, é menino; se for X, é menina.
Nos primeiros estágios da gestação, não há diferença visível entre fetos masculinos e femininos. A diferenciação começa a partir da 7ª semana.
Por volta da 13ª semana, o sexo pode ser identificado por imagem, desde que a posição do bebê permita. Ou seja, é definido desde o início, mas só se confirma depois.
A medicina atual permite identificar o sexo do bebê com exames seguros e precisos durante a gestação. Veja os principais a seguir.
A ultrassonografia é usada em todo pré-natal. A partir da 16ª semana, se o bebê estiver em posição favorável, já é possível ver o sexo nas imagens.
O exame de sexagem fetal, feito com o sangue da mãe, detecta fragmentos do DNA do bebê. Ele pode ser feito a partir da 8ª semana e tem alta precisão.
Existem testes de urina vendidos como "previsores de sexo", mas eles não são reconhecidos cientificamente. Servem apenas como entretenimento, sem garantia.
Na sequência, confira o que é verdade e o que é mito em relação a diferença de gravidez de menino e menina.
Dizem que meninos mexem mais cedo, mas isso é mito. Cada bebê tem seu tempo, e a percepção varia conforme a experiência da mãe e a sensibilidade dela.
Parcialmente verdade. Fetos masculinos costumam ter mais necessidade calórica, o que pode aumentar o apetite da gestante. Mas há exceções e outros fatores envolvidos.
Estudos mostram que gestantes de meninas tendem a ter mais enjoo, mas isso também pode acontecer com bebês meninos. Depende de cada corpo.
Mito. O formato da barriga depende da posição fetal, do biotipo da mãe e de fatores como número de gestações, e não do sexo do bebê.
Estudos mostram que meninos têm maior chance de complicações, mas isso não é regra. Com pré-natal adequado, os riscos são controlados.
Mito. Os desejos estão ligados a fatores hormonais e nutricionais da gestante, sem relação com o sexo do bebê.
Mito. A linha escura no abdômen da gestante é resultado de alterações hormonais e não tem ligação com o sexo do bebê.
Mito. A frequência cardíaca fetal varia conforme a idade gestacional e atividade do bebê, não conforme o sexo.
Mito. Mudanças na pele e cabelo acontecem por alterações hormonais da gravidez e não indicam se é menino ou menina.
Mito. Em gestações naturais, o sexo é definido na fecundação. Nenhuma simpatia altera esse processo genético.
Mas em reprodução assistida, como fertilização in vitro, é possível identificar o sexo antes da implantação do embrião no útero.
No entanto, no Brasil, só é permitido escolher o sexo em casos de prevenção de doenças genéticas graves ligadas ao sexo do bebê.
Por fim, descobrir o sexo do bebê é um momento marcante. Palpites e brincadeiras fazem parte da espera, mas apenas exames médicos trazem respostas confiáveis.
Cada gestação é única e especial, seja de menino ou menina. O mais importante é celebrar essa vida com cuidado, amor e responsabilidade em cada etapa.
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