Os primeiros anos de vida dos bebês são cheios de descobertas, mas também de riscos. A curiosidade e a falta de noção de perigo tornam qualquer situação potencialmente perigosa.
Por isso, mais do que vigilância, é preciso estar preparado para agir em emergências. Conhecer os primeiros socorros para bebês pode salvar vidas.
Acidentes domésticos são uma das principais causas de lesões em bebês. Queimaduras, quedas e engasgos ocorrem de forma inesperada e exigem ação imediata.
Tendo isso em vista, manter a calma é o primeiro passo em emergências. Pois, a reação do adulto influencia os desdobramentos.
Além disso, dominar técnicas como desengasgo e reanimação permite estabilizar o bebê até a chegada do socorro. Agilidade e conhecimento fazem diferença.
Mas mesmo com preparo técnico, o bom senso é indispensável. Dificuldade para respirar ou perda de consciência exigem acionar o SAMU (192), Bombeiros (193) ou PM (190).
Engasgos são comuns em bebês, podendo ocorrer durante a amamentação ou ingestão de objetos. Sendo assim, é importante ter atenção redobrada.
No engasgo parcial, o bebê tosse, chora ou emite sons. No engasgo total, ele fica sem som, com lábios roxos e dificuldade de respirar.
No engasgo parcial, o bebê tosse, chora ou emite sons. No engasgo total, ele fica sem som, com lábios roxos e dificuldade de respirar.
Quedas são comuns no desenvolvimento. No entanto, após a queda, verifique cortes, hematomas ou sangramentos. Monitore sonolência, vômito ou irritabilidade.
Se a cabeça for atingida, observe por 12 horas. Dor intensa, deformidade ou dificuldade para se mover exigem ida ao hospital.
Afaste a fonte de calor e resfrie a pele com água corrente por 10 minutos. Isso alivia a dor e impede o avanço da queimadura.
Não aplique pomadas, pasta de dente ou receitas caseiras. Elas aumentam o risco de infecção e dificultam a avaliação médica.
Afogamentos podem ocorrer em baldes, banheiras, piscinas e até bacias. Diante disso, sua resposta precisa ser imediata.
Retire o bebê da água e veja se respira e tem batimentos. Se não, inicie RCP e continue até o socorro chegar.
Produtos de limpeza, remédios e cosméticos oferecem risco. Se ingeridos, não provoque vômito nem ofereça líquidos.
Ligue para o SAMU (192) ou Bombeiros (193), informe o que foi ingerido e a quantidade. Isso ajuda no atendimento correto.
Lave bem o ferimento com água corrente. Em caso de sangramento, comprima com pano limpo até cessar. Além disso, nunca use torniquetes.
Ademais, em caso de mordidas de animais ou cortes com objetos enferrujados, vá imediatamente ao médico. Pois, tétano e raiva podem evoluir silenciosamente.
A SMSI ocorre sem causa aparente, geralmente entre 2 e 6 meses. No entanto, medidas simples ajudam na prevenção.
Coloque o bebê para dormir de barriga para cima e evite cobertores pesados, pelúcias e travesseiros soltos.
Mantenha o quarto com temperatura agradável. Evite que durma na cama dos pais, o ideal é berço próximo.
Evite exposição ao cigarro. O tabagismo aumenta os riscos de morte súbita e compromete a saúde do bebê.
Por fim, saber primeiros socorros é mais do que técnica, é cuidado real. Agir com rapidez e segurança pode salvar vidas.
Ademais, prevenção é o caminho mais eficaz. Ambientes adaptados, supervisão constante e informação fortalecem a segurança do bebê.