Voltando Ao Trabalho Após Licença-Maternidade, Veja Como Manter o Equilíbrio

A chegada de um bebê muda tudo: rotina, prioridades e até a percepção do tempo. O retorno ao trabalho pode parecer assustador e exige uma nova forma de se reorganizar.

O fim da licença-maternidade traz sentimentos de culpa e insegurança. Reconhecê-los e buscar apoio é essencial para tornar a transição mais leve e acolhedora.

Neste stories, reunimos informações sobre seus direitos, dicas práticas e iniciativas que ajudam mães a equilibrar carreira e maternidade com mais segurança e confiança.

A CLT garante 120 dias de licença-maternidade, podendo chegar a 180 dias em empresas do programa Empresa Cidadã. Durante esse tempo, o emprego é mantido.

O que diz a lei sobre a licença-maternidade?

A estabilidade vai da confirmação da gravidez até 5 meses após o parto. Isso protege a mãe e garante tranquilidade para essa fase de adaptação intensa.

Ademais, até os 6 meses do bebê, a mulher tem direito a 2 pausas de 30 minutos por dia para amamentar durante a jornada de trabalho, sem desconto no salário.

Empresas com mais de 30 funcionárias devem ter espaço para amamentação ou coleta de leite. A lei também assegura realocação em caso de ambientes insalubres.

A legislação contempla mães por adoção ou guarda judicial, valorizando diferentes formas de maternidade e promovendo uma sociedade mais inclusiva.

O impacto emocional do retorno ao trabalho

O retorno ao trabalho é um momento de readaptação emocional e prática. Após meses com o bebê, é comum sentir culpa, ansiedade e insegurança.

O desejo de estar presente na infância do filho pode gerar conflitos internos. Cada mãe vive sua realidade, e esses sentimentos precisam ser acolhidos sem julgamento.

Não existe uma fórmula ideal para conciliar maternidade e carreira. Entender que é um processo único ajuda a reduzir a cobrança interna e respeitar seu tempo.

Como planejar a volta ao trabalho?

Escolha com antecedência quem cuidará do bebê: pesquise creches, babás ou familiares. Confiança e valores alinhados são fundamentais nessa decisão.

Adapte os horários de sono, alimentação e banho do bebê antes da volta. Isso torna a transição mais suave e evita mudanças bruscas.

Planeje sua logística: pense nos trajetos, alimentação, pausas para ordenha e espaços disponíveis no trabalho para amamentar ou coletar leite.

Agende uma reunião com seus gestores antes de voltar. Alinhar expectativas e entender possíveis mudanças ajuda na reintegração e evita surpresas.

Dicas para encontrar o equilíbrio entre trabalho e maternidade

Converse com seu gerente e exponha suas necessidades. Proponha adaptações como horários flexíveis, retorno gradual ou trabalho remoto.

Divida tarefas com seu parceiro, rede de apoio ou ajuda profissional. Isso alivia a sobrecarga e contribui para um retorno mais equilibrado.

Crie uma rotina clara com tempo para o trabalho, bebê e autocuidado. Use planners ou apps para organizar e manter o foco com leveza.

Valorize momentos de descanso e bem-estar. Se possível, busque apoio psicológico para lidar com estresse ou sentimentos de exaustão.

Evite comparações. Cada mulher tem uma realidade única. Respeite seu processo, valorize suas escolhas e confie no seu ritmo.

Por fim, conciliar maternidade e carreira exige ajustes e apoio. Com informação, planejamento e uma rede sólida, essa transição pode ser mais leve e possível.

Também é papel das empresas e da sociedade criar ambientes mais inclusivos, empáticos e preparados para acolher as mães com respeito e sensibilidade.

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