16 Alimentos que devem ser evitados por menores de 1 ano
A alimentação dos bebês é um tema de extrema importância para os pais, especialmente quando chega o momento de introduzir novos alimentos após os 6 meses.
Embora seja emocionante apresentar novos sabores ao seu filho, é crucial entender que algumas comidas podem ser prejudiciais para crianças com menos de 1 ano. Pois, podem causar alergias, intoxicações, sobrecarregar órgãos em desenvolvimento ou simplesmente não fornecer os nutrientes necessários.
Neste artigo, vamos detalhar quais alimentos evitar, os motivos por trás dessas restrições e como proporcionar uma alimentação saudável para o seu neném.
Os principais alimentos que seu bebê deve consumir antes de completar 1 ano
Antes de explorarmos os alimentos que devem ser evitados, é essencial entender quais devem fazer parte da dieta do bebê nessa fase.
Até os 6 meses de vida, o leite materno ou a fórmula infantil são as únicas fontes alimentares necessárias. Mas, vale ressaltar que a introdução da fórmula deve ser feita apenas com a orientação de um pediatra, e nunca como substituto do leite materno.
Dar somente leite materno até os seis meses, sem oferecer água, chás ou qualquer outro alimento.
Cartilha “Dez Passos para Alimentação Saudável” de Ministério da Saúde.
Pois, apesar de conter nutrientes importantes, ela não oferece a mesma gama de benefícios que o leite, como os anticorpos que fortalecem o sistema imunológico do bebê. Ademais, a mãe pode optar por amamentar até os 2 anos ou mais, complementando a dieta com alimentos sólidos apropriados.
Por fim, ao realizar a introdução alimentar após os 6 meses, priorize alimentos frescos e naturais, como frutas amassadas, vegetais cozidos e grãos integrais. Pois, são ricos em nutrientes essenciais para o desenvolvimento do neném e ajudam a construir uma base sólida para hábitos alimentares saudáveis no futuro.
Por que existem alimentos que os pequenos não podem comer?
O organismo do bebê é muito diferente do de um adulto. Até o primeiro ano de vida, muitos órgãos, como o intestino e os rins, ainda estão em fase de desenvolvimento.
Ou seja, isso significa que o corpo da criança tem uma capacidade limitada de digerir e metabolizar certos alimentos. Além disso, o sistema imunológico ainda está em formação, o que torna os nenéns suscetíveis a alergias e infecções.
Outro ponto importante é o impacto dos hábitos alimentares iniciais. A introdução precoce de comidas inadequadas pode causar problemas futuros, como obesidade, diabetes e outras doenças crônicas. Por isso, é essencial oferecer uma dieta balanceada e evitar comestíveis que possam trazer riscos à saúde.
16 Alimentos proibidos para crianças com menos de 1 ano
Com o início da introdução alimentar, é preciso estar atento ao que o bebê come. Pois, alguns alimentos apresentam riscos imediatos, enquanto outros podem trazer consequências negativas a longo prazo.
Abaixo, listamos 16 alimentos que devem ser evitados até o primeiro aniversário do seu filho.
16. Mel
O mel, apesar de ser um alimento natural e amplamente utilizado por adultos, é extremamente perigoso para bebês menores de 1 ano devido ao risco de botulismo.
Essa condição grave é causada pela bactéria Clostridium botulinum, que pode liberar toxinas no organismo do bebê, resultando em sintomas como dificuldade para respirar, engolir e se mover. Em casos extremos, pode levar à morte.
Como o sistema digestivo dos pequenos ainda não é capaz de combater essa bactéria, mesmo em pequenas quantidades ou misturado a outros alimentos, o mel representa um risco significativo.
15. Leite e derivados
O leite de vaca e seus derivados são inadequados por diversos motivos. Além de conter proteínas difíceis de digerir, essas fontes apresentam quantidades excessivas de sódio e cálcio, o que pode sobrecarregar os rins ainda imaturos do neném.
Essa sobrecarga pode levar a problemas renais a longo prazo, especialmente se o consumo for frequente. Outro ponto crítico é o risco de alergias, pois as proteínas do leite de vaca são altamente alergênicas, podendo causar erupções cutâneas até desconfortos gastrointestinais severos.
Além disso, interfere na absorção de ferro e cálcio, afetando o desenvolvimento cognitivo e físico do bebê.
14. Sal
O uso de sal na alimentação dos pequenos não apenas é desnecessário, como também pode trazer sérios riscos à saúde. Seus rins ainda estão em desenvolvimento e não conseguem processar grandes quantidades de sódio, o que pode levar à sobrecarga renal.
O bebê tem um paladar totalmente diferente do nosso, é um paladar branquinho, ele não conhece nenhum alimento. Então, a gente precisa aproveitar essa fase para mostrar o sabor real dos alimentos e o sal vai ficar ali depois de 1 ano, em pequenas quantidades também, porque é hábito ali da família do dia a dia. Mas, que seja um hábito tranquilo, saudável, de pouca quantidade.
Camila Garcia, nutricionista infantil, em video para seu canal “Nutrinfantil”
Além disso, o consumo precoce de sal pode alterar o paladar da criança, incentivando uma preferência por alimentos mais salgados ao longo da vida, o que aumenta as chances de desenvolver hipertensão e problemas cardiovasculares no futuro.
13. Temperos processados
Temperos prontos, como caldos de carne ou vegetais, devem ser evitados. Pois, eles contêm altos níveis de sódio, conservantes e aditivos químicos que podem ser tóxicos para crianças pequenas. Logo, sempre opte por temperos caseiros.
Uma alternativa saudável e saborosa é o uso de ervas frescas e especiarias suaves, como salsinha, cebolinha e manjericão, para dar mais sabor aos alimentos. Isso não apenas preserva a saúde, como também ajuda a introduzir novos sabores de maneira segura e natural.
12. Sucos de frutas
Pode parecer surpreendente, mas os sucos, sejam eles industrializados ou naturais, não são mais recomendados para nenéns. Apesar de aparentarem ser saudáveis, eles possuem altas concentrações de açúcares, mesmo quando preparados a partir da própria fruta.
Logo, esse excesso de açúcar pode sobrecarregar o pâncreas e prejudicar o apetite do bebê, fazendo com que ele consuma menos alimentos realmente nutritivos.
Hoje, a gente sabe que o suco é uma carga glicêmica altíssima para essa criança. Então, vamos pegar a laranja por exemplo, se você for dar a laranja para o seu bebê chupar, ele vai chupar 1 e no máximo 2. E, no suco, vai ter quantas? Três, quatro, cinco ou seis, fora que muitos coam. Então, a gente vai tirar também todas as fibras desse suco.
Camila Garcia, nutricionista infantil, em video para seu canal “Nutrinfantil”
Além disso, durante o preparo do suco natural, o processo de coagem elimina as fibras presentes nas frutas, tornando o suco menos nutritivo em comparação a quando a consome por inteira. Já os industrializados, além do alto teor de açúcar, contêm conservantes e outros aditivos químicos que são prejudiciais à saúde.
Por isso, a recomendação é oferecer a fruta em sua forma natural, seja amassada ou em pedaços adequados à idade. Dessa forma, seu filho aproveita todos os nutrientes e fibras necessários para o seu desenvolvimento, evitando os riscos associados ao consumo de sucos.
11. Frutos do mar
Frutos do mar, como camarões e mexilhões, são altamente alergênicos e devem ser evitados até que o sistema imunológico do bebê esteja mais desenvolvido.
Pois, caso contrário, isso também pode influenciar no futuro, fazendo com que a criança desenvolva alergias a frutos do mar. Além disso, há risco de contaminação por toxinas e microorganismos.
10. Açúcar
O açúcar é um dos ingredientes mais prejudiciais para seu filho, especialmente nos primeiros anos de vida. Além de não oferecer nenhum valor nutricional, ele pode causar uma série de problemas, como cáries precoces, ganho de peso desnecessário e maior predisposição ao consumo de alimentos ultraprocessados.
O açúcar é um alimento que não vai acrescentar em nada no seu filho, porque não tem nenhum micronutriente, é uma caloria totalmente vazia, além de viciar o paladar do seu filho.
Camila Garcia, nutricionista infantil, em video para seu canal “Nutrinfantil”
Esses fatores aumentam significativamente o risco de o bebê desenvolver doenças crônicas, como diabetes tipo 2, obesidade e problemas cardiovasculares no futuro. Além disso, pode alterar o paladar do neném, incentivando uma preferência por alimentos muito doces e dificultando a aceitação de sabores naturais.
Por isso, é essencial segurar a introdução de açúcares o máximo possível, idealmente até os 2 anos de idade, conforme recomendam os especialistas. Como alternativa saudável, ofereça frutas frescas ou secas, como tâmaras e uvas-passas.
9. Café
Por mais que pareça óbvio, até mesmo pequenas quantidades de café podem ser prejudiciais para os bebês. Pois, a substância cafeína e os taninos, podem atrapalhar o sono e a absorção de ferro, além de causarem irritabilidade em crianças.
Então, lembrem-se papais, por mais que os adultos consumam esse líquido com frequência, ele faz mal para crianças de todas as idades.
8. Amendoins, castanhas e nozes
Essas oleaginosas, apesar de serem alimentos saudáveis e ricos em nutrientes, representam um risco significativo para os pequenos menores de 1 ano. Além de serem altamente alergênicas, com potencial para desencadear reações alérgicas graves, esses alimentos também apresentam risco elevado de engasgos devido à sua textura dura e tamanho impróprio.
Por isso, a introdução desses alimentos deve ser feita com muita cautela e sempre com a orientação de um pediatra. Entretanto, mesmo após essa idade, recomenda-se oferecer oleaginosas em formas mais seguras, como pastas ou trituradas, para evitar o risco de engasgo.
7. Refrigerantes
Os refrigerantes são uma das piores opções alimentares para qualquer idade, pois são especialmente prejudiciais. Além de não oferecerem nenhum benefício nutricional, essas bebidas estão repletas de açúcar, cafeína e aditivos químicos, como corantes e conservantes.
Ou seja, todas as fontes que são proibidas para nenéns. Logo, o consumo precoce de refrigerantes pode contribuir para o desenvolvimento de obesidade infantil, resistência à insulina e, a longo prazo, diabetes tipo 2.
6. Alimentos industrializados
Produtos como biscoitos, salgadinhos e papinhas prontas, apesar de parecerem práticos e populares entre muitos pais, estão longe de ser opções saudáveis. Esses alimentos são ricos em conservantes, sódio, gorduras ruins e aditivos químicos.
Esses ingredientes podem prejudicar o desenvolvimento saudável do bebê e aumentar o risco de problemas de saúde a longo prazo. Além disso, frequentemente, têm baixo valor nutricional, ou seja, não oferecem os nutrientes essenciais que a criança precisa para crescer e se desenvolver.
5. Farináceo
As farinhas industrializadas, frequentemente utilizadas para engrossar o leite, são compostas predominantemente por açúcar e carboidratos refinados, oferecendo pouquíssimo ou nenhum valor nutricional para o pequeno.
Seu consumo pode interferir no apetite, já que a alta carga calórica e a rápida digestão dos carboidratos refinados fazem com que ele se sinta saciado temporariamente, reduzindo a aceitação de alimentos mais nutritivos.
Logo, apesar de serem amplamente utilizadas por alguns pais e cuidadores pela praticidade, esses produtos podem trazer mais malefícios do que benefícios para a saúde da criança.
4. Carnes, ovos e peixes crus
Alimentos crus ou mal cozidos representam um risco alto de contaminação por bactérias, como a salmonella que advém do ovo, e de parasitas, como a tênia que advém da carne de porco.
Por isso, certifique-se de que todos os alimentos de origem animal estejam bem cozidos antes de oferecê-los ao bebê.
3. Gelatina colorida
Gelatinas industrializadas coloridas são cheias de corantes, conservantes e açúcar, logo oferecem zero benefícios nutricionais.
Se quiser oferecer uma alternativa, opte pela gelatina transparente que você pode saborizar e colorir com sucos de frutas naturais.
2. Leite de soja e bebidas vegetais
Essas bebidas não substituem o leite materno ou fórmulas infantis, pois não fornecem os nutrientes necessários para o crescimento saudável do bebê.
Muitos papais podem cometer o engano de oferecer isso aos seus filhos, mas essa substituição pode ser fatal. Ainda mais se ofertada nas primeiras semanas de vida, o momento em que a criança mais precisa adquirir anticorpos e nutrientes.
1. Comidas grandes, duras e grudentas
Comidas como pedaços grandes de frutas, vegetais crus ou balas são particularmente perigosos para bebês devido ao alto risco de engasgo. Nessa fase, o neném ainda está aprendendo a mastigar e engolir adequadamente, aumentando a probabilidade de tamanhos ou textura inadequados causarem obstrução das vias respiratórias.
Além das frutas e vegetais crus, outros comestíveis, como nozes, sementes, pedaços de carne fibrosa ou alimentos grudentos, como balas e marshmallows, também devem ser evitados. Esses itens podem facilmente ficar presos na garganta.
Por isso, é fundamental preparar os alimentos de forma segura, cortando-os em pedaços pequenos ou amassando-os, dependendo da idade e habilidade da criança.
A importância da introdução alimentar para evitar males futuros
A introdução alimentar vai muito além de simplesmente oferecer novos sabores ao pequeno, é um momento crucial para estabelecer uma relação saudável com a comida. Essa fase inicial é uma oportunidade de apresentar alimentos naturais e nutritivos, ajudando-o a desenvolver um paladar mais amplo e a aceitar opções saudáveis com facilidade.
A introdução alimentar também é uma chance de criar momentos positivos à mesa, onde a criança associa a alimentação a experiências agradáveis e em família. E, as escolhas feitas nesse período podem influenciar diretamente os hábitos alimentares que ele levará para a vida toda.
Ao evitar alimentos inadequados e ultraprocessados, você está ajudando seu filho a crescer com mais saúde e menos riscos de doenças crônicas no futuro.
Por fim, a alimentação do bebê é uma responsabilidade que exige cuidado e informação. Evitar os alimentos listados acima não é apenas uma precaução imediata, mas também um investimento na saúde a longo prazo.
Priorize alimentos frescos, naturais e adequados à faixa etária, sempre seguindo as orientações do pediatra. Com escolhas conscientes, você estará garantindo o melhor para o desenvolvimento e bem-estar do seu neném.
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