O que é mito e verdade sobre a diferença de gravidez de menino e menina
Descobrir se o bebê que está a caminho é menino ou menina é uma das curiosidades mais comuns entre os pais. Esse momento, por sua vez, costuma ser recheado de expectativas e emoções, o que contribui para tornar a gestação ainda mais especial e envolvente.
Com isso, surgem também inúmeros palpites, simpatias e crenças populares que, apesar de bastante difundidas, nem sempre possuem uma fundamentação científica. São ideias que atravessam gerações, mas que devem ser analisadas com discernimento e senso crítico.
Diante dessas suposições, é natural que surjam perguntas como, será que gravidez de menino é realmente diferente da de menina? O formato da barriga pode indicar o sexo do bebê? Ele se mexe mais cedo se for menino? A seguir, vamos explorar o que é mito, o que é verdade e como é possível descobrir o sexo do neném com base em evidências confiáveis.
O que determina o sexo do feto?
O sexo do bebê é definido logo no momento da fecundação, quando o material genético do espermatozoide determina se o embrião será masculino ou feminino. O óvulo da mãe carrega sempre um cromossomo X, enquanto o espermatozoide pode carregar um cromossomo X ou Y. Assim, se o espermatozoide fornecer um cromossomo X, o bebê será uma menina (XX); caso forneça um Y, será um menino (XY). Dessa forma, é o pai quem biologicamente define o sexo do bebê.
A partir dessa definição genética inicial, o desenvolvimento do embrião se dá de forma semelhante nos primeiros estágios da gestação. Durante as 12 primeiras semanas, não há distinções visíveis entre fetos de sexos diferentes, pois todos os órgãos e tecidos estão em formação. É somente a partir da 7ª semana que ocorre a diferenciação sexual.

Já por volta da 13ª semana, com o desenvolvimento total do tubérculo genital, é possível identificar o sexo do bebê por meio de exames de imagem, desde que a posição do feto permita uma visualização adequada. Portanto, embora o sexo seja definido desde o início, sua confirmação clínica só ocorre semanas depois, com base no avanço da formação anatômica. No entanto, isso não impede que pais e familiares tentem adivinhar antes do tempo certo.
Exames e testes que identificam de fato o sexo do bebê
Atualmente, a medicina dispõe de exames precisos e acessíveis para identificar o sexo do neném ainda durante a gestação. Esses procedimentos são realizados com base em critérios científicos bem estabelecidos e garantem segurança tanto para a mãe quanto para o feto. A seguir, apresentamos os principais:
- Ultrassonografia: A ultrassonografia é um exame feito em todo o pré-natal para fornecer informações sobre o estado de saúde de desenvolvimento do feto. Nele é possível descobrir o sexo por meio de imagens caso o posicionamento fetal esteja propícia para visualizar o órgão sexual. No mais, esse exame pode ser feito a partir da 16ª semana de gestação.
- Exame de sangue (Teste de sexagem fetal): Esse exame pode ser realizado a partir da 8ª semana de gestação, detectando fragmentos do DNA do pequeno na corrente sanguínea da mãe. Caso seja identificado o cromossomo Y, o bebê será um menino. Se não for detectado, é uma menina. A acurácia do exame é alta, mas em casos de gêmeos, a análise pode não indicar com clareza o sexo de ambos.
- Exame de urina de sexagem fetal: Existem ainda testes comerciais de urina que prometem prever o sexo do bebê a partir da 10ª semana de gestação, com base em reações químicas. No entanto, esses testes não são reconhecidos como exames médicos confiáveis e servem apenas como diversão.
Qual a diferença de gravidez de menino e menina? O que é verdade e o que é mito?
Como já vimos, crenças populares fazem parte da cultura e, sem dúvida, contribuem para tornar o período da gestação ainda mais envolvente e descontraído. Entretanto, é fundamental saber distinguir aquilo que é tradição oral daquilo que tem respaldo científico, especialmente quando se trata da saúde da gestante e do pequeno.
Pensando nisso, reunimos os mitos mais comuns relacionados às supostas diferenças entre a gravidez de meninos e meninas. A seguir, analisamos cada um deles metodicamente, esclarecendo o que é verdade e o que não passa de especulação popular.
9. Quem mexe mais cedo na barriga? Menino ou menina?
Uma das principais afirmações que fazem sobre a diferença de gravidez de menino e menina é que os meninos mexem mais cedo na barriga. A verdade é que cada bebê tem o seu próprio tempo para começar a mexer na barriga da mamãe. Além disso, varia muito de acordo com a percepção da mulher, visto que, as que já tiveram outros filhos costumam perceber os movimentos antes. Então, dizer que os meninos mexem antes é um mito.
8. Grávidas de meninos tendem a ter um ganho de peso maior?
Verdade em partes, as mulheres grávidas de meninos costumam ganhar mais peso. E isso se justifica por conta da estrutura fisiológica dos fetos masculinos, pois eles têm mais necessidade calórica, algo que leva as mamães a terem mais apetite durante a gravidez.

No entanto, é importante destacarmos que existem exceções em relação ao ganho de peso da gestante e nem sempre isso determina o sexo da criança. Por exemplo, mulheres que mantêm uma dieta balanceada e saudável, além de evitarem problemas de saúde, como a diabetes gestacional, acabam ganhando menos peso, mesmo que o feto seja do sexo masculino.
7. Enjoos intensos realmente indicam feto do sexo feminino?
Outra afirmação comum que diz respeito à diferença de gravidez de menino e menina é que as garotas costumam dar mais enjoo nas mamães devido à maior produção de determinados hormônios. O que é verdade, pois, de acordo com uma pesquisa feita pela revista New Science, as mulheres que estão esperando meninas geralmente sofrem mais enjoos, principalmente no início da gravidez.
No entanto, embora essa pesquisa comprove essa afirmação, essa não é uma diferença definitiva entre o feto masculino e o feminino, pois dependendo do organismo da mulher, ela também pode ter enjoos fortes e frequentes durante a gestação de um menino.
6. Barriga de grávida tem formato diferente dependendo do sexo do neném?
Essa é uma das crenças mais populares, mas, já adiantamos que trata-se de um mito. O formato do abdômen não tem relação com o sexo do pequeno, mas sim com a posição fetal no útero, a constituição corporal da gestante e o número de gestações anteriores. Além disso, não há qualquer evidência científica que comprove que uma barriga pontuda seja sinal de menino ou que uma barriga arredondada indique menina, ou o contrário.
5. Gravidez de bebês meninos costumam dar mais complicações?
De acordo com uma pesquisa feita pela Universidade de Adelaide, na Austrália, os fetos masculinos apresentam mais complicações durante a gestação do que os fetos femininos. No entanto, por mais que seja verdade, isso não pode ser levado como uma regra para toda a gestação!

Ademais, é válido ressaltar que o acompanhamento pré-natal adequado reduz significativamente os riscos, independentemente do sexo do pequeno.
4. Desejos alimentares podem indicar o sexo da criança?
Mito. Os desejos alimentares são influenciados por alterações hormonais e pelas necessidades nutricionais da gestante. Então, a vontade de consumir alimentos mais doces não tem nada a ver com o fato da mamãe estar esperando um menino ou uma menina.
3. A Linha Nigra pode prever se vai ser menino ou menina?
Mito. A linha escura que aparece no abdômen da gestante durante a gravidez é causada por alterações hormonais. Sendo assim, não há evidência de que a extensão ou direção dessa linha tenha qualquer relação com o sexo do bebê.
2. O ritmo cardíaco pode revelar se a gravidez é de menino ou de menina?
Mito. Não existe correlação entre a frequência cardíaca fetal e o sexo do bebê. A frequência pode variar entre 120 e 160 bpm e sofre influência da idade gestacional e da atividade fetal, não do sexo.
“Se os batimentos cardíacos do seu bebezinho estiverem até 150 bpm, que é batidas por minuto, é sinal que você está esperando uma menina. Agora, se for um pouquinho abixo disso, 140 – 120, é sinal que você está esperando um menino”
Patrícia Moreira, Professora Especialista em Saúde da Mulher com ênfase de estudos em Ginecologia e Obstetrícia
1. A textura da pele e do cabelo muda conforme o sexo do feto?
Mito. Oleosidade, ressecamento da pele e alterações nos fios de cabelo são comuns durante a gravidez, devido às mudanças hormonais que acontecem ao decorrer do período gestacional. Logo, esses fatores não indicam o sexo da crianca.
É possível influenciar no sexo do bebê com simpatias?
Apesar de muitas simpatias e crenças populares sugerirem que é possível influenciar o sexo do neném, a ciência já demonstrou que isso não é viável em gestações naturais. Pois, o sexo é determinado no momento da fecundação, com base no cromossomo presente no espermatozoide. Portanto, não há métodos caseiros ou tradições que alterem esse processo genético.
No entanto, existe uma exceção à regra. Em procedimentos de reprodução assistida, como a fertilização in vitro, é possível realizar a sexagem embrionária, que identifica o sexo do embrião ainda no laboratório, antes da implantação no útero. Essa técnica oferece uma chance real de selecionar o sexo, mas seu uso é altamente regulado.
De acordo com o Conselho Federal de Medicina (CFM), essa prática só é permitida em casos específicos, como para prevenir doenças genéticas graves relacionadas ao sexo. Fora dessas condições médicas, a seleção por preferência pessoal é proibida, justamente para garantir a ética e o equilíbrio nas práticas de reprodução assistida.
Por fim, descobrir se o bebê será menino ou menina é, sem dúvida, um momento marcante para muitas famílias. Embora palpites e brincadeiras tragam leveza à espera, é fundamental lembrar que apenas exames médicos oferecem respostas confiáveis sobre o sexo do seu filho.
Portanto, confiar em métodos científicos é essencial para obter informações seguras e corretas. Além disso, é importante destacar que cada gestação é única e especial, independentemente de o feto ser do sexo feminino ou masculino. O mais importante é celebrar essa nova vida com amor, cuidado e responsabilidade, valorizando cada etapa dessa jornada transformadora.
Acessórios encantadores para completar o enxoval da Laleblu
A Laleblu oferece uma variedade encantadora de acessórios para completar o enxoval dos bebês, garantindo que cada detalhe seja cuidadosamente pensado. Esses acessórios foram feitos para adicionar conforto, estilo e funcionalidade à vida dos pequenos e de seus papais.
A Laleblu é uma loja especializada em conforto para os pequenos com tradição, sofisticação e atendimento via WhatsApp. Aqui, você encontra uma linha completa de Acessórios para completar o enxoval do seu Bebê com pagamento em até 6X sem juros.