5 dicas de amamentação para mãe e bebê

Apesar de toda a beleza envolvida na amamentação, ela não é, nem de longe, um trabalho fácil. Quando você vê aquela bela cena de uma mãe amamentando seu bebê, com um sorriso estampado no rosto e transmitindo a maior tranquilidade do mundo, passando a impressão é de que a amamentação é algo totalmente natural e simples, não é verdade?

O que quase ninguém fala é que nem sempre é tudo tão fácil assim. As dificuldades nesse período não são poucas e boa parte das recém-mamães desistem de amamentar. Só que, para a felicidade geral da nação, algumas dicas de amamentação podem ser muito úteis para ajudá-las nessa missão. Quer saber quais são elas? Então continue a leitura e confira!

1. Aliviar a dor

A amamentação não deve doer. Mas caso esse problema aconteça, saiba que uma das principais causas desse sofrimento é quando o bebê não pega a aréola completa com a boca, mas apenas o bico do seio.

Por mais que não tenham dentes, eles fazem muita pressão com a gengiva e provocam machucados. Além disso, a dor interfere na saída do leite e pode diminuí-lo, de modo que o bebê, ao mamar, receba quantidades insuficientes, ficando inquieto e chorando de fome.

Os desconfortos mais intensos acontecem principalmente durante as primeiras semanas de amamentação, que é quando a mama ainda está se adaptando para o longo período que virá pela frente. Embora seja um período de adaptação, ele não deixa de ser incomodativo.

Atualmente, é comprovado que algumas práticas, como passar bucha, cortar o sutiã para expor os mamilos ou até mesmo o uso de pomadas na gravidez não preparam as mamas para a amamentação. Muito pelo contrário: podem prejudicá-las ainda mais.

A única orientação mais segura é procurar saber mais sobre as melhores posições e livre demanda, que é quando o bebê mama à vontade e na hora que quiser.

Para evitar a dor e as rachaduras nas mamas, a principal atitude é avaliar o motivo que levou isso a acontecer e ajustar a pega do bebê o mais rápido possível. Também é recomendado procurar informações de qualidade e contar com o acompanhamento de profissionais que possam guiá-la durante todo esse processo, como um especialista em aleitamento materno.

Depois, é necessário deixar o bebê mamar na posição correta: com o corpo voltado ao da mãe, a cabeça mais elevada que o bumbum e abocanhando o máximo da aréola que conseguir, e não só o bico.

2. Esvaziar os seios

Seios muito cheios e entupidos também causam dor e prejudicam a pega do bebê, podendo levar ao aparecimento de algumas fissuras. É importante que você fique atenta ao momento das mamadas, e caso os seios se encham rapidamente, deverá a fazer a ordenha de alívio.

Nela, o leite será retirado por meio de massagens, deixando as mamas ainda cheias, mas mais macias. Isso também permitirá que a pega aconteça de um jeito certo, sem dores e maiores incômodos.

3. Resolver o bico invertido

Ter o bico do seio voltado para dentro pode dificultar (e muito!) a pega correta. Mas não precisa entrar em desespero! Nesses casos, como já dissemos, a pega correta é com a boca do bebê em toda a aréola, e não só no bico. O apontamento do mamilo para fora costuma acontecer naturalmente com o estímulo da amamentação.

No entanto, mamilos planos ou invertidos não impedem a amamentação. Por isso, nos primeiros dias, poderá ser mais complicado para o bebê manter a pega, mas é possível ajustar a sua postura colocando-o bem próximo ao seu corpo e usando recursos e massagens para tentar alongar os mamilos.

Caso você precise de ajuda para conseguir formar o bico do seio, procure recorrer ao auxílio dos bicos de silicone ou às conchas devidamente recomendados pelo seu médico.

4. Aumentar a produção de leite

Você já deve ter ouvido que, quando o bebê não para de chorar, é porque tem pouco leite ou que o que produz é fraco, não é mesmo? Quando há uma diminuição da produção de leite, é importante se lembrar da principal regra da amamentação: quanto mais o pequeno mamar, mais leite será produzido.

Por isso, você deverá passar a oferecer as mamas mais vezes, com intervalos mais curtos e pedir auxílio para o pediatra ou algum outro profissional para melhorar esse processo. A livre demanda é a principal solução nesse caso e ajuda a restabelecer o ritmo adequado, uma vez que o bebê estimula as glândulas mamárias, muitas vezes, ao longo do dia.

5. Saber que está amamentando corretamente

Infelizmente, as mulheres não têm um medidor no seio que possibilita saber quanto o bebê mamou e quanto leite ainda tem dentro das mamas. Portanto, o indicado é sempre oferecer a mama que estiver mais cheia, alternando para que as duas se esvaziem e produzam o leite por igual.

Além disso, uma das principais dicas de amamentação é deixar que o bebê mame até se sentir cheio. Você saberá que esta amamentando corretamente quando notar que ele está ganhando peso e crescendo como o esperado. Mas lembre-se de que a produção de leite dependerá de um conjunto de fatores que só dependem da mamãe. A falta de sono, a má alimentação e o nervosismo afetam totalmente a produção de leite materno.

Os cuidados devem ser essenciais nesse período, pois tudo que for ingerido pela mãe, além de ser passado diretamente para o pequeno, influenciará na qualidade do leite. Portanto, devem ser iguais aos da gestação, com uma dieta rica em nutrientes, ingestão constante de água e redução de alimentos que provocam certos desconfortos e problemas ao bebê. Isso garantirá não só uma boa condição para amamentar, mas também uma grande produção de leite.

Viu como é fácil passar pelo período de lactação sem desesperos e de uma maneira muito tranquila? Portanto, além dessas dicas de amamentação, conte sempre com o apoio do maridão, das amigas e familiares que são mães, dos especialistas do hospital, do pediatra ou do obstetra. Essa fase inicial é cansativa e cheia de dúvidas, mas com apoio e carinho tudo ficará muito melhor.

E aí, gostou das nossas dicas de amamentação? Quer suas amigas mamães também as conheçam? Então, não deixe de compartilhar esse artigo em suas redes sociais e mantenha-as bem informadas! Até a próxima!

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